Hoje no #11 “Algarve no Copo”
Desde o seu início em 2002, que no Monte da Casteleja o objectivo principal é fazer “vinhos de produtor”, combinando as técnicas ancestrais de vinificação como a vindima “á moda antiga”, o trabalho manual de selecção e corte das uvas, o transporte para a adega em caixas de 15kg , seguido com a pisa a pé em lagar das melhores uvas ao fim do dia, bem como o envelhecimento em tonéis como ainda se faz nos melhores vinhedos do Douro.
O nome “CASTELEJA” foi dado por um arqueólogo que descobriu no local ruínas de um pequeno castelo da época dos romanos.
O avó materno do Guillaume Leroux, natural de Sagres era um industrial muito conceituado na área da industria das pescas na região e comprou esta quinta em 1952.
O seu pai que era francês, introduziu-o nesta magia do vinho e mostrando como se prova e cuida de um vinho e a descobrir as suas diferenças e subtilezas. Mais tarde Guillaume percebeu o grande potencial dos vinhos portugueses e rapidamente tornou-se um apaixonado quando começou a descobrir a riqueza e complexidade do mundo do vinho durante as viagens e os estudos.
O Monte da Casteleja possui cerca de 4 hectares de vinha plantada, cujas principais são: Bastardo, Alfrocheiro, Arinto e Perrum, mais recentemente foi plantado Sousão, Tinto Cão, Malvasia Fina e Moscatel.
Encontrando-se em modo de produção biológico desde 2008 certificado pela Sativa.
Para prova teremos o Monte da Casteleja Branco 2019, um orange wine composto por Arinto e Perrum.
Cor citrina dourada
No nariz, surgem notas cítricas envoltas em mel e flores.
Na boca, os aromas confirmam-se com destaque para a laranja/toranja confitada nobremente acompanhada por uma boa acidez a dar frescura ao conjunto. Termina fresco, cremoso com toque salino e seco .
Um orange wine muito interessante!
Texto por: Rui Calado
