Provas de Duarte & Companhia #14

Provas de Duarte & Companhia #14

No Domingo passado fui a um almoço no Delicatum com os vinhos levados pelo Luís Paiva, um enófilo que gosta de partilhar alguns dos vinhos excelentes que tem.

Começamos pelo Murganheira Vintage 2009 – um dos melhores espumantes portugueses para abrir as hostilidades com classe;

Joanne Superior 2005 – que tinha um aroma um pouco a cera e citrino, com potência, acidez elevada e com grande prolongamento de boca (18);

Muxagat 2011 – fumado de aroma e pólvora, sabor puro muito vivo e ainda jovem, (17,5);

Covela Escolha 2007 – aroma a frutos cozidos, palha, sabor com acidez perfeita e prolongamento médio longo (17);

Bunello de Montalcino 1993 – aroma ligeiramente evoluído com cogumelos, muita frescura, sabor seco, fresco e ainda cheio de vida (17-17,5);

Castello Banfi Cabernet Sauvignon 1995 – aroma de pimento qb e uma boca com um equilíbrio de potência e elegância e frescura muito bom um grande Cabernet (18);

Castello Banfi Merlot 1995 – mais evoluído, encorpado, fresco e muito longo (17,5-18);

Vinha do Fojo 1996 – muito potente, fresco, com um prolongamento de boca muito longo (18);

Rogenda 1996 – muito fresco, seco, adstringente com prolongamento boca longo (18);

Esporão Syrah 2001 – um pouco amargo e muito bom mas menos do meu agrado (17);

Lavradores de Feitoria Grande Escolha 2000 – opulento e com grande acidez (17,5);

Poeira 2003 – muita elegância e frescura, como é possível um vinho do Douro assim num ano muito quente, verdadeiramente surpreendente (18);

Quinta da Dona 2003 – aroma exuberante frutos vermelhos maduros mas com um leve vegetal, na boca poderoso, e com grande acidez (18,5);

Ainda se bebeu o Moscatel Ermelindas Freitas que estava bem conseguido, com um bom equilíbrio entre doçura e frescura e o Império Garrafeira 2001 e o Quinta de Foz de Arouce VV de Santa Maria 2005 que estavam fantásticos, foi um grande domingo!

Texto de Opinião por Duarte Silva

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